Relatório Econômico Mensal

Economic report
COMENTÁRIOS RESUMO DE ABRIL 2025

No mês de abril recentemente encerrado, a evolução dos indicadores que acompanhamos foi a seguinte:

O Risco País do Uruguai (medido pelo Índice UBI publicado pela República Afap) em 30/04/2025 apresenta um valor de 96, o que representa uma variação no mês de 1,05%. Além disso, ao considerar os últimos 12 meses, esse índice teve uma variação de 35,21%, apesar da volatilidade no período emergente da geopolítica internacional (como exemplo, podemos citar a continuidade da situação bélica no leste europeu, somada ao Oriente Médio, além da guerra tarifária promovida pelo Presidente dos Estados Unidos, e o clima interno, com a recente mudança de governo, após o ciclo eleitoral do ano anterior). Até o momento de 2025, esse indicador apresentou uma variação de 18,52%.

Relativo à inflação, de acordo com a publicação do I.N.E., foi divulgado o dado de abril de 2025. O IPC de abril de 2025 registrou uma variação mensal de 0,32%, acumulada no ano de 2,71% e nos últimos 12 meses de 5,35%. Com isso, o indicador se mantém dentro da faixa meta no último ano móvel (na realidade, já são vinte e três meses dentro dessa faixa, o que representa o maior período nessas condições desde que, em 2003, começou a ser utilizado o mecanismo de metas de inflação), o que confirma o corte registrado em setembro na aceleração observada nos quatro meses anteriores. No entanto, no primeiro mês do ano, retomou-se a desaceleração no acumulado do ano móvel, com uma leve alta em fevereiro (de 5,05% para 5,10%), acelerando em março até atingir 5,67% no acumulado do ano móvel e retrocedendo em abril até os 5,35% mencionados. A variação constatada no acumulado dos últimos doze meses se deve ao fato de que saiu da medição o mês de abril/24, que foi de 0,63%, e entrou o mês de abril/25, que foi de 0,32%, menor do que aquele. Nesse contexto, teve grande incidência o câmbio, o que será detalhado a seguir. Consequentemente, dadas as pressões inflacionárias anteriores, provenientes principalmente do câmbio, como mencionado, no primeiro COPOM (Comitê de Política Monetária) do ano, o B.C.U. determinou o aumento da taxa de referência (taxa de política monetária) em 25 pontos base, levando-a de 8,5% para 8,75%, como instrumento para impedir que a inflação cresça além do esperado. No seguinte COPOM (fevereiro/2025), as autoridades do BCU novamente aumentaram a taxa de 8,75% para 9%, a qual manteve em março. No COPOM de abril, aumentaram-na de 9% para 9,25%, (neste caso, tenta-se conduzir a inflação para a meta de 4,5%). Aguarda-se com expectativa a decisão que será tomada a respeito no COPOM de maio.

As principais incidências – expressas em pontos percentuais sobre a variação mensal do índice geral – vêm principalmente das divisões Alimentos e bebidas não alcoólicas (0,20), Roupas e Calçados (0,05) e Transporte (-0,03).

A seguir, resumem-se os comentários correspondentes às divisões mais destacadas no mês de referência, segundo o nível de agregação mais adequado.

ALIMENTOS E BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS: 0,78%

Carne fresca, refrigerada ou congelada: 2,62% Destacam-se os aumentos de preço na Nalga (3,57%), Carne Moída (2,05%), Asado de tira (2,07%), Aguja (3,32%), Carne ovina (9,49%), Frango inteiro (3,51%), Frango, cortes com osso (3,95%) e Frango, cortes sem osso (3,98%). Registram-se quedas de preço em Carré e carne de porco (-2,55%).
Leite, outros produtos lácteos e ovos: 1,30% Destaca-se o aumento nos preços do Leite comum integral, embalado (1,38%) e dos Ovos de galinha (2,52%).
• Frutas e frutos secos: -2,38% Registram-se quedas de preço em Limões (-14,51%) e Mandarinas (-11,39%).
Hortaliças, tubérculos e leguminosas: 1,82% Destacam-se os aumentos nos preços de Pimentões (45,93%), Tomates (43,06%), Cenouras (6,70%), Cebolas, cebolinhas, cebola de verdeo (6,64%) e Milho (29,78%). Registram-se quedas em Alfaces (-28,47%), Espinafre fresco ou refrigerado (-22,43%) e Batatas-doce (-12,30%).
Bebidas não alcoólicas: 0,69% Registram-se aumentos de preço em Água (2,12%), Refrigerantes (0,69%) e quedas em Café solúvel instantâneo (-2,95%).

ROUPAS E CALÇADOS: 2,30%

• Explica-se basicamente pelos aumentos de preço, no início da temporada outono-inverno, em Roupas para homens (1,47%), Roupas para mulheres (4,69%) e Calçados para mulheres (3,07%).

TRANSPORTE: -0,27%

• Destacam-se as quedas de preço em Diesel (-1,47%), Transporte de passageiros com motorista (-3,11%) e Passagem aérea (-2,49%).

RESTAURANTES E SERVIÇOS DE ALOJAMENTO: 0,27%

• Comenta-se o aumento nos preços de Restaurantes, cafés e similares (0,54%) e a queda nos Serviços de hospedagem, Hotel (-6,74%).

SEGUROS E SERVIÇOS FINANCEIROS: 0,36%

• Destacam-se os aumentos na Quota de Emergência Médico Móvel (1,10%), Serviço de acompanhante (1,75%) e Seguro de automóvel (0,60%).
As expectativas de inflação para 2025 situam-se em torno de 6%, de acordo com a pesquisa realizada pelo B.C.U. (5,78% na última pesquisa, de abril/25).
Por sua vez, a inflação subjacente (excluindo frutas, verduras e combustíveis) registrou uma variação mensal de 0,35%, acumulada no ano de 2,42% e nos últimos 12 meses de 5,70%.

Referente ao câmbio, o valor do dólar interbancário bilhete em 30/04/2025 foi de 41,949; o que implica uma variação negativa de -0,42% no mês, -4,80% no ano e acumulando um aumento de 9,48% no ano móvel. Cabe mencionar que a autoridade monetária no mês não teve que intervir no mercado cambial para influenciar os valores registrados na moeda norte-americana, mas fez isso em relação à taxa de juros de política monetária (a aumentou de 9% para 9,25%), a qual é utilizada como instrumento para combater a inflação (neste caso, busca-se conduzi-la para a meta de 4,5%). Vale lembrar que o aumento registrado em setembro foi o maior mensal desde outubro de 2023, o que foi novamente superado em novembro e também em dezembro; acumulando nove aumentos mensais consecutivos e que o dólar alcançou um valor máximo em cinco anos, o que foi revertido no primeiro mês de 2025, registrando uma queda de -2,14%, e somando uma queda de -1,25% em fevereiro, -1,08% em março e -0,42% em abril, como já mencionado.

Considerando os arbitragens internacionais, observou-se que o Euro teve no mês uma variação de 4,95% (fortaleceu-se nova e notoriamente frente ao dólar pelo segundo mês consecutivo, após cinco meses com desempenho oposto, mostrando também uma variação de 6,27% no ano móvel e de 9,07% no primeiro quadrimestre de 2025); o Peso Argentino apresentou uma variação de 9,12% no mês (um novo enfraquecimento frente ao dólar, neste caso notavelmente superior em relação aos meses anteriores, enquanto no ano móvel o aumento alcançou 33,58%, e 13,64% no decorrer de 2025); enquanto o Real apresentou uma variação negativa de -0,81% no mês (um leve fortalecimento pelo segundo mês consecutivo frente ao dólar, revertendo parcialmente o que ocorreu nos meses anteriores; enquanto nos últimos 12 meses apresenta um aumento de 9,21% e em 2025 uma queda de -8,36%). Em resumo, no mês de abril, o dólar se fortaleceu frente à moeda argentina, enquanto se enfraqueceu frente às moedas europeia e brasileira.

Em outro contexto, foram divulgados diversos dados referentes à atividade econômica, dos quais comentamos os mais relevantes:

O resultado fiscal, nos doze meses até março do Governo Central – Banco de Previsão Social (GC-BPS), foi de -3,1% do PIB. A entrada de fundos no Fideicomisso da Segurança Social (FSS), no âmbito do previsto na Lei Nº 19.590, foi de 0,1% do PIB, portanto, o resultado fiscal do GC-BPS excluindo os ingressos ao FSS ficou em -3,3% do PIB.
Após considerar outros componentes, como o resultado das empresas públicas, ingressos e despesas do GC-BPS, o resultado do Setor Público Não Monetário e o resultado global do BCU, o resultado do Setor Público Global (SPG) foi de -3,9% do PIB. Excluindo o efeito do FSS, situou-se em -4,1% do PIB.

O mercado de trabalho em março/25 mostrou uma leve piora em relação ao registrado no mês anterior, apresentando uma taxa de desemprego de 8,00% (em fevereiro/25 era 7,9%; em janeiro/25 alcançou 8,1%; em dezembro/24 era 7,4%), mantendo-se em uma situação melhor do que a pré-pandemia. Observa-se que o interior do país tem um desemprego maior (8,6%, melhorando levemente em relação aos 8,7% de fevereiro, quando se manteve inalterado em relação aos 8,7% de janeiro, que aumentou a partir de 8,2% em dezembro, já superior aos 7,8% de novembro, quando houve uma melhora de uma décima em relação a outubro, que por sua vez melhorou oito décimas em relação a setembro, quando era 8,6%) em comparação com a capital (7,1%, retornando aos valores registrados em janeiro/25, crescendo em relação aos 6,6% de fevereiro, que foi meio ponto percentual inferior aos 7,1% de janeiro/25, que era quase um ponto percentual superior aos 6,2% de dezembro, que era uma décima percentual melhor que os 6,3% de novembro, quando melhorou duas décimas percentuais em relação a outubro, que por sua vez havia melhorado oito décimas em relação a setembro, quando era 7,3%).

A taxa de subemprego ficou em 9,1% (leve piora, já que em janeiro/25 e fevereiro/25 era 9,00%; em dezembro/24 era 9,1%; em novembro era 9%, em outubro era 8,8% e em setembro era 9,5%, e em agosto 9,4%) e a informalidade foi de 22,3% (melhorando em relação a fevereiro/25, quando era 22,5%; em janeiro/25, quando era 21,3%; e dezembro/24, que era 21,2%, quando havia melhorado em relação a novembro, quando se manteve em valor similar ao de outubro: 21,7%; em setembro era 21,9% e em agosto 21,4%), em ambos os casos mostrando relativa estabilidade.

A taxa de atividade em março situou-se em 64,5% (semelhante aos meses anteriores, com pequenas oscilações para mais e para menos, neste caso manteve-se igual a fevereiro, quando caiu 0,01% em relação a janeiro, que foi igual a dezembro, que era 0,1% superior a novembro, que por sua vez foi 0,2% maior que outubro (que aumentou 0,4% em relação a setembro, que aumentou 0,3% em relação a agosto); e também melhor em relação a abril/2019 – pré-pandemia – quando era 61,5%), e a taxa de emprego foi de 59,3% (leve retrocesso em relação a fevereiro/25, quando permaneceu inalterada em 59,4% em relação a janeiro/25; em dezembro era 59,8%, o mesmo valor de novembro; em outubro era 59,6%; em setembro era de 59,5%, enquanto em julho foi de 58,8% e em agosto 59,1%). De todo modo, esses números são melhores na comparação interanual e também em relação a 2019.

O I.M.S. (Índice Médio de Salários) teve, em março/25, uma variação interanual de 5,83% (em fevereiro era 5,81%; em janeiro/25 era 5,77%; em dezembro/24 era 6,39%; em novembro era 6,47%; em outubro de 6,75% e em setembro era 6,95%), superior à inflação, o que mostra um crescimento do salário real, embora ainda não tenha se recuperado totalmente aos níveis pré-pandemia, enquanto a variação mensal foi de 0,04%, o que implica uma variação acumulada no ano de 4,17%; e, ao medir o ano móvel, essa melhoria foi de 5,83%, como foi expresso anteriormente.

A D.G.I. publicou o relatório preliminar de arrecadação correspondente ao mês de março/25, o qual apresenta o seguinte:

A arrecadação líquida (descontados os reembolsos de impostos) mostra uma variação interanual, em termos reais, de 12,3%.
Por sua vez, a arrecadação bruta a preços correntes apresenta uma variação de 18,50% em março. Ao descontar o efeito inflacionário, a variação interanual da arrecadação foi de 12,10%.
A arrecadação total bruta nos últimos nove meses apresenta variações interanuais positivas. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação interanual foi de 4,8% e, no mês de março de 2025, a variação real interanual foi de 12,1%. Além disso, a variação real do período janeiro-março de 2025 em relação ao mesmo período de 2024 foi de 7,7%.
Os dados de março mostraram que a arrecadação tributária continua se recuperando, após uma queda anual de 1,3% em 2023 em comparação com 2022. Em 2024, cresceu 2,4% em termos reais em relação a 2023.

Relativo ao Comércio Exterior, o Uruguay XXI divulgou seu relatório referente a abril.
No mesmo, com base em um relatório da União de Exportadores do Uruguai (U.E.U.), é mencionado um aumento nas exportações (incluindo Zonas Francas) de 4% interanual em abril.
A esse respeito, de acordo com os relatórios de comércio exterior elaborados pela União de Exportadores e pelo instituto Uruguay XXI, as exportações de carne bovina, celulose, produtos lácteos e concentrados de bebidas foram determinantes para impulsionar as exportações no quarto mês de 2025.
No acumulado de 2025, com a conclusão do primeiro quadrimestre do ano, as exportações de bens, incluindo as zonas francas, tiveram um aumento interanual de 4%.
O balanço do primeiro quadrimestre de 2025 foi positivo. A carne bovina, que no quadrimestre teve um crescimento interanual de 24%, consolidou-se como o produto mais exportado. A celulose manteve-se em segundo lugar. O top cinco foi completado pelos produtos lácteos, concentrado de bebidas e trigo.

Os principais produtos exportados em abril de 2025 foram, nessa ordem, os seguintes:

A carne bovina foi o principal produto exportado em abril de 2025, com vendas de US$ 226 milhões, o que implicou um crescimento interanual de 32%. Foram enviadas para o exterior mais de 33 mil toneladas (um aumento interanual de 7%), com os Estados Unidos como principal destino (US$ 96 milhões e 13 mil toneladas), representando 42% do total exportado em valor. A China ocupou o segundo lugar com exportações de US$ 48 milhões, seguida pela União Europeia com US$ 44 milhões. No total, a carne bovina explicou 22% das exportações do mês.
A celulose ficou em segundo lugar com exportações de US$ 187 milhões. A China foi o principal destino com exportações de US$ 71 milhões, representando 38% do total, seguida pela União Europeia (US$ 67 milhões) e Estados Unidos (US$ 30 milhões). Apesar de uma queda em comparação com o mesmo mês de 2024, o produto manteve uma forte presença na cesta exportadora.

Os produtos lácteos ocuparam o terceiro lugar com exportações de US$ 64 milhões. O Brasil foi o principal mercado com exportações de US$ 21 milhões, seguido pela Argélia (US$ 15 milhões), Rússia e Chile, cada um com US$ 3 milhões. Também se destacaram as vendas para Mauritânia, Arábia Saudita e Geórgia. O principal produto dentro da categoria foi o leite em pó integral, com 64% do total exportado, seguido pela manteiga com 11% do total da categoria.

Os concentrados de bebidas consolidaram-se como o quarto produto mais exportado do mês, com vendas de US$ 63 milhões. O México liderou os destinos com exportações de US$ 20 milhões (32% do total), seguido pela Guatemala com US$ 11 milhões e o Brasil com US$ 8 milhões. Também houve exportações significativas para a União Europeia, Equador, Jamaica e Chile.

O trigo foi o quinto produto exportado em abril, com vendas de US$ 51 milhões e mais de 221 mil toneladas enviadas. O Brasil manteve-se como o principal destino com US$ 44 milhões, enquanto Mauritânia entrou como novo mercado relevante com exportações de US$ 7 milhões.
As exportações de veículos ocuparam o sexto lugar com US$ 45 milhões e uma queda interanual de 1%. O Brasil foi o destino predominante com exportações de US$ 34 milhões, seguido pela Argentina com US$ 9 milhões. Também houve exportações para o Chile, Guatemala e Bolívia.

O arroz foi o sétimo produto mais exportado, com vendas de US$ 41 milhões. A União Europeia liderou os destinos com compras de US$ 13 milhões, seguida por Costa Rica (US$ 9 milhões) e Peru (US$ 8 milhões). A Turquia, o Brasil, o Reino Unido e o Chile também integraram o grupo de mercados ativos no mês.

Em oitavo lugar, os subprodutos cárnicos totalizaram US$ 38 milhões, com um crescimento interanual de 14%. A China consolidou-se como o principal destino com US$ 19 milhões, seguida pelos Estados Unidos com US$ 12 milhões. Outros destinos relevantes foram Japão, União Europeia, Egito e Brasil. Destacaram-se também aumentos no volume exportado para a África e o Oriente Médio.

A madeira e produtos de madeira alcançaram exportações de US$ 34 milhões. Os Estados Unidos foram o principal destino, com um total de US$ 9 milhões exportados, seguidos pela União Europeia e China, com US$ 7 milhões e US$ 4 milhões, respectivamente.

Os produtos farmacêuticos ficaram em décimo lugar no ranking de exportações, com vendas de US$ 27 milhões. A Argentina foi o principal destino com colocações de US$ 5 milhões, seguida por Paraguai e Brasil, ambos com US$ 3 milhões. Também foram registradas exportações para a República Dominicana, Panamá e Chile, com envios próximos de US$ 2 milhões em cada caso.

Os principais destinos das exportações em abril, nessa ordem, foram Brasil, China, Estados Unidos, União Europeia e Argentina.
  • O Brasil manteve-se como o principal parceiro comercial do Uruguai em abril de 2025, com exportações totalizando US$ 198 milhões, o que representa uma queda interanual de 6%. Entre os produtos mais exportados para o mercado brasileiro destacaram-se o trigo (US$ 44 milhões), veículos (US$ 34 milhões) e produtos lácteos (US$ 21 milhões). Também foram observadas colocações relevantes de malte, plásticos, margarinas e concentrados de bebidas.
  • A China foi o segundo destino mais importante, com vendas alcançando US$ 193 milhões, cifra que representou um aumento de 2% interanual em relação a abril de 2024. As exportações para esse mercado continuaram lideradas pela celulose (US$ 71 milhões) e carne bovina (US$ 48 milhões). Destacou-se a recuperação das colocações de soja, que alcançaram US$ 22 milhões. Também aumentaram as exportações de subprodutos cárnicos, pedras preciosas e lã.
  • Os Estados Unidos posicionaram-se como o terceiro destino com exportações de US$ 162 milhões e um aumento interanual de 41%. O crescimento se explicou principalmente pelo forte aumento nas vendas de carne bovina, que quase duplicaram de valor, atingindo US$ 96 milhões, ou seja, 59% do total exportado para esse país. Também se destacaram os envios de madeira e produtos de madeira (US$ 9 milhões), aparelhos e instrumentos médicos (US$ 4 milhões) e frutas cítricas (US$ 3 milhões).
  • A União Europeia ocupou o quarto lugar com um total exportado de US$ 153 milhões, o que implicou um aumento de 20% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os produtos mais exportados para o bloco foram celulose (US$ 67 milhões), carne bovina (US$ 44 milhões) e arroz (US$ 13 milhões). Também se destacaram exportações de lã, madeira e concentrados de bebidas.
  • A Argentina manteve-se como o quinto destino de exportação, com vendas de US$ 42 milhões, registrando uma queda de 7%. Foram observados aumentos em produtos como veículos (US$ 9 milhões), margarinas e óleos (US$ 5 milhões), produtos farmacêuticos (US$ 5 milhões) e artigos de limpeza (US$ 4 milhões), enquanto caíram as colocações de celulose, plásticos e concentrados de bebidas.

Também é importante mencionar a crescente relevância da exportação de serviços. Para ilustrar a importância desse aspecto, basta destacar que em 2024 os serviços representaram 30% do total das exportações do país.

Dentro dessa categoria, encontramos exportações de serviços tradicionais, como transporte e serviços conexos, turismo (incluindo, entre outros, gastronomia, hotelaria, transportes, etc.), e serviços não tradicionais, o que podemos chamar de serviços globais, nos quais se incluem serviços profissionais e de consultoria em diversas áreas (informática, finanças, comunicações), propriedade intelectual, culturais, recreativos, técnicos, empresariais, entre outros.

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