Relatório Econômico Mensal

  •  COMENTÁRIOS – RESUMO DE JULHO DE 2025

No recém‑encerrado mês de julho, a evolução dos indicadores que temos acompanhado foi a seguinte:

RiscoPaís do Uruguai (medido pelo Índice UBI, publicado pela República AFAP) em 31/07/2025 apresenta um valor de 70, o que representa uma variação negativa de ‑11,39% no mês. Além disso, considerando os últimos 12 meses, esse índice teve uma variação negativa de ‑17,65%, apesar da volatilidade observada no cenário geopolítico internacional (como a continuidade da situação bélica no leste europeu e no Oriente Médio, o aumento de tarifas promovido pelo presidente dos Estados Unidos, assim como o recente ambiente interno com mudança de governo após o ciclo eleitoral do ano anterior). No que vai de 2025, esse indicador acumulou uma variação negativa de ‑13,58%.

Em relação à inflação, conforme publicado pelo INE, foi divulgado o dado de julho de 2025. O IPC de julho de 2025 registrou uma variação mensal de 0,05%, acumulando 2,79% no ano e 4,53% nos últimos 12 meses. Com isso, o indicador permanece dentro da meta no último ano móvel — na verdade, completou vinte e seis meses consecutivos dentro dessa faixa, o que representa o maior período nessas condições desde que, em 2003, foi adotado o mecanismo de metas de inflação. Isso confirma o ponto de inflexão registrado em setembro de 2024 na aceleração observada nos quatro meses anteriores.  No primeiro mês do ano, retomou-se a desaceleração no acumulado do ano móvel, com um ligeiro aumento em fevereiro (de 5,05% para 5,10%), seguido de aceleração em março, até alcançar 5,67% no acumulado móvel, e recuo em abril, até 5,35%; sequência semelhante ocorreu em maio (5,05%) e em junho (4,59%); seguindo essa tendência, recuou para 4,53% em julho. A variação observada nos últimos doze meses reflete o fato de que saiu da medição a inflação de julho/2024, que era 0,36%, e entrou o dado de julho/2025, que foi 0,05%, sendo este valor inferior ao anterior.

Consequentemente, dadas as pressões inflacionárias anteriores, provenientes principalmente da taxa de câmbio, como mencionado, no primeiro COPOM (Comitê de Política Monetária) do ano, o BCU determinou o aumento da taxa de referência (taxa de política monetária) em 25 pontos-base, elevando-a de 8,5% para 8,75%, como instrumento para impedir que a inflação cresça além do esperado. No COPOM seguinte (fevereiro de 2025), as autoridades do BCU novamente elevaram a taxa de 8,75% para 9%, mantendo-a em março. No COPOM de abril, aumentaram de 9% para 9,25% (neste caso, busca-se conduzir a inflação à meta de 4,5%), mantendo esse nível no COPOM de maio, para reduzi-la novamente ao valor anterior de 9% no COPOM de julho (o BCU fundamentou a decisão na queda da inflação e na retração consistente das expectativas, que atingiram mínimos históricos), consolidando a fase contracionista da política monetária. Mais ainda, o BCU almeja que a inflação não apenas permaneça dentro da meta (3%–6%), mas que se situe no centro dela (4,5%), sendo auspicioso, nesse sentido, o valor de 4,53% registrado ao final do sétimo mês do ano.

As principais incidências provêm fundamentalmente das divisões Alimentos e bebidas não alcoólicas (0,08), Vestuário e calçados (–0,05), Habitação (–0,07), Recreação, esportes e cultura (–0,04), Restaurantes e serviços de hospedagem (0,04) e Cuidados pessoais, proteção social e bens diversos (0,05). As incidências são expressas em pontos percentuais sobre a variação do índice geral.

A continuação são resumidos os comentários correspondentes às divisões mais destacadas no mês de referência, de acordo com o nível de agregação mais adequado.

ALIMENTOS E BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS: 0,31%
  • Cereais e produtos à base de cereais: -0,02%

Foram registradas quedas de preço em Macarrão seco (-3,68%) e aumentos em Biscoitos doces (0,95%).

  • Carne fresca, refrigerada ou congelada: -0,49%

Destacam-se as quedas de preço nos cortes de Alcatra (-3,05%), Carne moída (-0,62%) e Costela em tiras (-0,70%). Registram-se aumentos em Carne ovina (3,33%).

  • Leite, outros laticínios e ovos: -0,38%

Observam-se quedas de preço em Iogurte comum (-2,18%) e Ovos de galinha (-2,26%); e aumentos em Queijo muçarela (2,85%).

  • Frutas cítricas, frescas: -7,71%

Destacam-se as quedas de preço em Limões (-15,94%), Laranjas (-6,48%) e Tangerinas (-5,99%).

  • Hortaliças, tubérculos e leguminosas: 4,95%

Registram-se aumentos nos preços de Alface (12,64%), Espinafre, fresco ou refrigerado (17,10%), Acelga (10,98%), Pimentão (8,50%), Tomate (21,75%), Abobrinha e abobrinha italiana (70,84%) e Cebolas, cebolinhas, cebolinha verde (4,42%); e quedas de preço em Cenouras (-7,92%) e em Batata, batatinhas (-2,56%).

ROUPA E CALÇADO: 2,00%
  • As quedas de preço explicam‑se basicamente pela liquidação da temporada outono‑inverno em peças como Casaco, jaqueta, feminino (‑10,90%) e Botas femininas (‑7,55%).

 

HABITAÇÃO, ÁGUA, ELETRICIDADE, GÁS E OUTROS COMBUSTÍVEIS: 0,56%
  • Explica‑se fundamentalmente pela queda no preço do gás de cozinha (Supergás), recarga de botijão (‑8,69%).

 

TRANSPORTE: 0,17%
  • Destacam‑se os aumentos de preço em Gasoil (2,23%), Gasolina (0,32%), Reparos mecânicos de veículos (1,28%) e Passagem aérea (9,89%). Registram‑se quedas nos preços de Automóvel ou caminhonete (‑2,35%), Pneus, câmaras, coberturas (‑4,56%) e Transporte de passageiros com motorista (‑1,43%).

 

LAZER, ESPORTE E CULTURA: 0,70%
  • Observam‑se quedas de preço em Pacotes turísticos ao exterior (‑3,65%).

 

RESTAURANTES E SERVIÇOS DE ALOJAMENTO: 0,45%
  • Destaca-se o aumento de preços nos serviços de Restaurantes, cafés e similares (0,49%).

 

CUIDADOS PESSOAIS, PROTEÇÃO SOCIAL E BENS DIVERSOS: 1,03%
  • Destacam-se os aumentos de preço em produtos e serviços de Cuidados pessoais (0,96%) e em Serviços de cartórios (2,81%).

 

A mediana das expectativas de inflação para 2025, conforme a pesquisa realizada pelo Banco Central do Uruguai (BCU), é de 4,68%, com respostas variando entre 4,19% e 5,33% . Para 2026, a mediana é de 5%, com um intervalo de 4,38% a 6,4% .

Por outro lado, a inflação subjacente, que exclui frutas, verduras e combustíveis, registrou uma variação mensal de 0,03%, acumulada em 2,77% no ano e 5,25% nos últimos 12 meses. Embora esse indicador apresente um nível superior ao do índice geral, observou-se uma leve desaceleração em relação ao mês anterior, mantendo-se dentro da meta estabelecida pelo BCU.

Referente ao câmbio, o valor do dólar interbancário (bilhete) em 31/07/2025 foi de 40,196, o que implica uma variação de 1,64% no mês (primeira alta no ano de 2025), de ‑8,78% no ano e ‑0,19% no ano móvel. Cabe mencionar que a autoridade monetária não precisou intervir no mercado cambiário para influenciar os valores registrados da moeda norte-americana, mas interveio na taxa de juros da política monetária, reduzindo-a de 9,25% para 9% no COPOM de 08/07/25 — instrumento utilizado para combater a inflação (neste caso, busca-se conduzi-la à meta de 4,5%). Recorda-se que o aumento registrado em setembro foi o maior mensal desde outubro de 2023, superado novamente em novembro e também em dezembro, acumulando nove aumentos mensais consecutivos, e que o dólar alcançou um valor máximo em cinco anos, o que foi revertido no primeiro mês de 2025, registrando uma queda de –2,14%, seguida de –1,25% em fevereiro, –1,08% em março, –0,42% em abril, –0,87% em maio, –4,90% em junho, e um aumento pela primeira vez no ano de 1,64% em julho, como já mencionamos.

Ao considerar os arbitramentos internacionais, observou‑se que o euro teve, no mês, uma variação negativa de –2,93 % (enfraqueceu após quatro altas mensais consecutivas frente ao dólar, apresentando também uma variação de 5,55 % nos últimos 12 meses e de 9,84 % no período transcorrido de 2025); o peso argentino apresentou uma variação de 13,94 % no mês (um novo enfraquecimento frente ao dólar, neste caso de forma significativa, enquanto nos últimos 12 meses o aumento atingiu 46,95 %, e 32,73 % ao longo de 2025); já o real teve, no mês, uma variação de 3,12 % (um enfraquecimento frente ao dólar, revertendo o ocorrido no mês anterior, retomando as tendências dos dois meses anteriores; enquanto nos últimos 12 meses apresenta uma queda de –0,68 % e em 2025 uma baixa de –9,46 %). Em resumo, no mês de julho, o dólar se fortaleceu frente às três moedas analisadas.

Em outro âmbito, foram divulgados diversos dados referentes à atividade econômica, dos quais comentamos os mais relevantes:

 

O resultado fiscal nos doze meses encerrados em junho do Governo Central – Banco de Previsión Social (GC‑BPS) situou‑se em −3,7 % do PIB, deteriorando‑se em 0,3 % do PIB em relação aos doze meses encerrados em maio

Os ingressos do GC‑BPS ficaram em 27,1 % do PIB, diminuindo em 0,1% do PIB em relação ao ano móvel encerrado em maio, devido a menores receitas do Governo Central. Essa redução ocorre porque a medição em doze meses deixa de incluir o pagamento de lucros do BROU ao GC, realizado em junho de 2024

Os egresos primários do GC‑BPS situaram‑se em 28,3 % do PIB no ano móvel encerrado em maio, o que representa um aumento de 0,2 % do PIB em relação ao mês anterior. Esse incremento se deve a maiores gastos não pessoais e investimentos do GC.

Por sua vez, o pagamento de juros do GC‑BPS situou‑se em 2,5 % do PIB, mantendo‑se sem alterações em termos do PIB em relação ao mês anterior.

Após considerar outros componentes, como o resultado das empresas públicas, receitas e despesas do GC‑BPS, o resultado do Setor Público Não Monetário (SPNM) e o resultado global do BCU, o resultado do Setor Público Global (SPG) foi de ‑4,4 % do PIB, deteriorando‑se em 0,4 % do PIB em relação aos doze meses encerrados em maio.

O mercado de trabalho em junho/25 mostrou uma melhoria em relação ao mês anterior, com uma taxa de desemprego de 7,30 % (em maio foi de 7,80 %; em abril/25 era 8,00 %; em março/25 era 8,00 %; em fevereiro/25 era 7,9 %; em janeiro/25 chegou a 8,1 %; em dezembro/24 era 7,4 %), mantendo-se em situação melhor que a pré‑pandemia.

 

O subemprego ficou em 9,2 % (novamente melhor em relação ao mês anterior, visto que em maio era 9,3 %, em abril/25 era 9,5 %; embora maior que em março/25, que era 9,1 %; enquanto em janeiro/25 e fevereiro/25 era 9,00 %; em dezembro/24 era 9,1 %; em novembro era 9 %, em outubro era 8,8 %, em setembro era 9,5 % e em agosto 9,4 %) e a informalidade em 21,9 % (piorou levemente em relação a maio, quando foi 21,6 % e havia melhorado em relação a abril/25, quando era 22,3 % e manteve-se igual ao de março/25, quando melhorou em relação a fevereiro/25, quando era 22,5 %; em janeiro/25 era 21,3 %; e em dezembro/24 era 21,2 %, quando havia melhorado em relação a novembro, quando permaneceu em valor semelhante ao de outubro, de 21,7 %; em setembro era 21,9 % e em agosto 21,4 %), em ambos os casos mostrando relativa estabilidade.

A taxa de atividade em junho situou‑se em 64,2 % (semelhante aos meses anteriores, embora apresente duas quedas consecutivas, com pequenas oscilações para mais e para menos; neste caso, caiu levemente em relação a maio, quando foi 64,4 %, que por sua vez havia piorado em relação a abril, que era 64,6 %, quando melhorou levemente em relação a março, quando se manteve igual a fevereiro em 64,5 %, quando por sua vez caiu 0,01 % em relação a janeiro, que era igual a dezembro, o qual era 0,1 % superior a novembro, que por sua vez era 0,2 % maior que outubro, que havia aumentado 0,4 % em relação a setembro, que por sua vez aumentou 0,3 % em relação a agosto); e também melhor que abril/2019 – pré‑pandemia – quando era 61,5 %), e a taxa de emprego em 59,5 % (reverteu a queda de um décimo ocorrida em maio, quando foi 59,4 % e caiu em relação a abril, quando era 59,5 %, quando melhorou em relação a março/25, quando foi 59,3 % e teve um leve retrocesso em relação a fevereiro/25, quando permaneceu inalterada em 59,4 % em relação a janeiro/25; em dezembro era 59,8 %, mesmo valor de novembro; em outubro era 59,6 %; em setembro era 59,5 %, ao passo que em julho foi 58,8 % e em agosto 59,1 %). De qualquer forma, esses números são melhores na comparação interanual e também em relação a 2019.

O Índice Médio de Salários (IMS), em junho de 2025, registrou uma variação interanual de 6,05% (em maio foi 6,08%; em abril foi 5,95%; em março foi 5,83%; em fevereiro foi 5,81%; em janeiro de 2025 foi 5,77%; em dezembro de 2024 foi 6,39%; em novembro foi 6,47%; em outubro foi 6,75%; e em setembro foi 6,95%), superior à inflação, indicando um crescimento do salário real. No entanto, ainda não houve uma recuperação total aos níveis pré-pandemia. A variação mensal foi nula, o que implica uma variação acumulada no ano de 4,68%. Considerando o ano móvel, essa melhoria é de 6,05%, conforme mencionado anteriormente.

A Dirección General Impositiva (DGI) ainda não publicou, até a data de elaboração deste relatório, o informe preliminar de arrecadação referente ao mês de julho de 2025.

 

Relativo ao Comércio Exterior, a Uruguay XXI divulgou seu informe correspondente a julho.

Segundo o relatório, baseado em dados da União dos Exportadores do Uruguai (UEU), as exportações (incluindo Zonas Francas) aumentaram 7,4% em julho em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

De acordo com os informes de comércio exterior elaborados pela União dos Exportadores e pelo instituto Uruguay XXI, as exportações de carne bovina, soja e celulose (neste caso, apesar de uma queda) foram determinantes para impulsionar as exportações no sétimo mês de 2025. Por outro lado, a menor demanda por celulose (como já mencionado), veículos e subprodutos cárnicos impactou negativamente o desempenho mensal.

 

Os principais produtos exportados em julho de 2025 foram, nessa ordem, os seguintes:

A carne bovina se posicionou neste mês como o principal produto exportado, com vendas de US$ 224 milhões e um aumento interanual de 49%, representando 19% das exportações totais de bens. Em volume, foram exportadas mais de 32.000 toneladas, o que também implicou um crescimento de 20%. Além disso, a carne bovina foi o produto com maior contribuição para o crescimento mensal, com 7%. Quanto aos destinos, a China continuou sendo o principal, com compras de US$ 75 milhões e mais de 15.000 toneladas, significando um aumento de 80% em relação a julho de 2024. Seguiram-se os Estados Unidos, com US$ 58 milhões e 7.000 toneladas, e a União Europeia, com US$ 47 milhões e 4.000 toneladas. Também foram registradas vendas significativas para Israel e Reino Unido.

A soja ocupou o segundo lugar com um crescimento de 14%, totalizando US$ 199 milhões. A China foi o principal destino, com compras de US$ 174 milhões, representando 87% das vendas do setor. Seguiram‑se Egito, com vendas de US$ 14 milhões, e Indonésia, com US$ 9 milhões. Também foram registrados embarques para o Brasil.

 

A celulose ficou em terceiro lugar, com US$ 126 milhões e uma queda de 17%. A China foi o principal destino da celulose uruguaia, com compras de US$ 54 milhões e um crescimento interanual de 28%. A União Europeia ocupou o segundo lugar, apesar de uma diminuição de 62%, com vendas totais de US$ 29 milhões. Por fim, o Brasil, que em julho de 2024 não registrou compras, ficou em terceiro lugar com aquisições de US$ 27 milhões. Esses três destinos concentraram 88% das exportações do setor.

Os concentrados de bebidas alcançaram US$ 73 milhões, com um aumento de 12%. A América Latina continuou sendo o principal foco do setor, com Guatemala liderando as vendas, que atingiram US$ 16 milhões, seguida por México com US$ 9 milhões e Brasil com US$ 8 milhões. Também foram registradas vendas para Honduras, El Salvador, Colômbia e Equador. Os produtos lácteos, com um valor similar, cresceram 9% em relação a 2024. O leite em pó integral foi o principal subproduto, com vendas de US$ 46 milhões. Quanto aos destinos, destacaram-se Argélia com US$ 23 milhões, seguida por Brasil com US$ 21 milhões. Estes destinos concentraram 60% das vendas do setor.

O arroz alcançou US$ 66 milhões em julho de 2025, representando um aumento interanual de 32% e um crescimento no volume exportado de 74.000 toneladas para 153.000 toneladas. México foi o principal destino, com compras de US$ 25 milhões, seguido por Brasil com US$ 15 milhões. Também se destacaram remessas para a União Europeia, Mauritânia e Peru.

Finalmente, o gado em pé apresentou um aumento significativo, quase alcançando o nível exportado em 2024, totalizando US$ 54 milhões. Turquia foi o principal destino, com compras de US$ 25 milhões e 8.000 toneladas, seguida por Israel com US$ 15 milhões. Também foram registradas remessas para Marrocos.

 

Os principais destinos das exportações foram, em junho, nesta ordem, China, Brasil, União Europeia, Estados Unidos e México.

 

A China foi o principal destino das exportações em julho de 2025, com vendas de US$ 345 milhões e crescimento de 20% em relação ao ano anterior. A soja, principal produto comercializado, alcançou US$ 174 milhões em julho. O crescimento mensal foi principalmente impulsionado pelo aumento de 80% nas exportações de carne bovina. Além disso, produtos-chave no comércio bilateral, como celulose, madeira e subprodutos cárnicos, apresentaram crescimento interanual, contribuindo para a melhoria do comércio.

 

O Brasil posicionou-se como o segundo destino das exportações em julho de 2025, apesar de uma queda de 13%, com embarques de US$ 195 milhões. As exportações de veículos lideraram as vendas, com embarques de US$ 37 milhões, seguidas pela celulose, que fechou o mês com US$ 27 milhões, e produtos lácteos com US$ 21 milhões. Também se destacaram as exportações de malte, plásticos e arroz.

 

Em terceiro lugar, ficou a União Europeia, com vendas totais de US$ 117 milhões e uma queda interanual de 13%. Apesar da queda geral, a carne bovina apresentou aumento de 102% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 47 milhões. Por outro lado, a diminuição mensal foi explicada pela queda nas vendas de celulose, que sofreram uma redução de 62%, totalizando US$ 29 milhões em julho. Arroz, madeira e cítricos também se destacaram durante o mês de julho.

 

Os Estados Unidos ocuparam o quarto lugar, com um total de US$ 100 milhões e aumento de 5% em relação ao exportado em julho de 2024. A carne bovina também foi destaque como principal produto, alcançando US$ 58 milhões em vendas e crescimento de 36% em relação ao ano anterior. Seguiram-se os subprodutos cárnicos com US$ 10 milhões, celulose com US$ 8 milhões e madeira com US$ 7 milhões exportados.

 

O México foi o quinto destino das exportações, com compras de US$ 43 milhões, mais do que o dobro do exportado em julho de 2024. A principal explicação foi o aumento significativo nas exportações de arroz, que alcançaram US$ 25 milhões (em comparação com US$ 1 milhão exportado em julho do ano anterior). Juntamente com esse aumento, os demais produtos habitualmente vendidos para o país latino-americano, como concentrado de bebidas, madeira e produtos lácteos, permaneceram constantes.

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