Resumo econômico mensal

  • COMENTÁRIOS – RESUMO DE MAIO 2025

No mês de maio recém‑encerrado, a evolução dos indicadores que acompanhamos foi a seguinte:

O Risco País do Uruguai (medido pelo Índice UBI, publicado pela República Afap) em 30/05/2025 registra 85, o que representa uma variação negativa de 11,46% no mês. Considerando os últimos 12 meses, o índice apresentou uma variação de 18,06%, apesar da volatilidade vinculada à geopolítica internacional (por exemplo, a continuidade da situação bélica no Leste Europeu, a instabilidade no Oriente Médio, a guerra de tarifas promovida pelo presidente dos Estados Unidos, e o clima interno, com uma recente mudança de governo após o ciclo eleitoral do ano anterior). No decorrer de 2025, esse indicador já mostrou uma variação de 4,94%.

Relativo à inflação, conforme a publicação do I.N.E., foi divulgado o dado de maio de 2025. O IPC de maio de 2025 registrou uma variação mensal de 0,11%, acumulada no ano de 2,82% e nos últimos 12 meses de 5,05%. Com isso, o indicador permanece dentro da meta no último ano móvel (na verdade, completou dois anos dentro desse intervalo, o maior período nas mesmas condições desde 2003, quando se passou a utilizar o regime de metas de inflação), o que confirma a interrupção observada em setembro/24 da aceleração que havia ocorrido nos quatro meses anteriores. Ainda assim, no início do ano, retomou-se a desaceleração no acumulado do ano móvel — em fevereiro houve um leve aumento (de 5,05% para 5,10%), acelerando em março até atingir 5,67% no acumulado do ano móvel, e recuando em abril para 5,35%, seguindo a mesma tendência ao retornar ao mencionado 5,05%. A variação constatada no acumulado dos últimos doze meses se explica por ter saído da medição o mês de maio/24, com 0,40%, e entrado maio/25, com 0,11%, índice inferior ao anterior. Nesse aspecto, teve notória influência a variação cambial, que será detalhada adiante. Consequentemente, diante das pressões inflacionárias anteriores, provenientes principalmente do câmbio, conforme mencionado, no primeiro COPOM (Comitê de Política Monetária) do ano, o BCU decidiu elevar a taxa de referência (taxa de política monetária) em 25 pontos base, de 8,50% para 8,75%, como medida para impedir que a inflação ultrapasse o previsto. No COPOM seguinte (fevereiro/2025), as autoridades do BCU novamente aumentaram a taxa de 8,75% para 9%, mantida em março. No COPOM de abril, elevaram-na de 9% para 9,25% (com o objetivo de conduzir a inflação à meta de 4,5%), mantendo esse patamar no COPOM de maio, consolidando a fase contracionista da política monetária.

As principais incidências — expressas em pontos percentuais sobre a variação mensal do índice geral — provêm fundamentalmente das divisões Alimentos e bebidas não alcoólicas (0,47) e Serviços de educação (0,10).

A seguir, apresenta-se um resumo dos comentários sobre as divisões mais destacadas no mês de referência, conforme o nível de agregação mais adequado.

ALIMENTOS E BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS: 1,80%
  • Cereais e produtos à base de cereais: 0,60% Destacam-se os aumentos de preço em Massas frescas recheadas (2,21%) e em Massas para empanadas (5,92%).
  • Carne e outros produtos derivados: 1,62% Destacam-se os aumentos de preço em Vazio (3,40%), Bola de lombo (4,27%), Costela de tira (6,53%), Agulha (5,03%), Paleta (4,59%), Costelas (4,39%), Chouriços (1,79%) e Bife à milanesa, preparado para cozinhar (2,56%).
  • Leite, outros produtos lácteos e ovos: 1,59% Destacam-se os aumentos em Iogurte comum (5,57%) e em Ovos de galinha (5,50%)
  • Frutas e frutos secos: 0,20% Destacam-se os aumentos em Limões (19,15%) e Pêssegos (6,38%); e as quedas em Maçãs (-4,69%).
  • Hortaliças, tubérculos e leguminosas: 9,81% Destacam-se os aumentos nos preços de Alface (34,64%), Espinafre, fresco ou refrigerado (31,65%), Acelga (27,48%), Pimentões (37,51%), Tomates (63,01%), Abobrinhas e courgettes (16,67%), Cenoura (7,37%) e Cebolas, cebolinha, cebola verde (5,66%).

 

SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO: 2,60%
  • Destacam-se os aumentos na Educação pré-escolar (3,13%), Ensino fundamental (3,35%) e Ensino médio (3,52%).

 

RESTAURANTES E SERVIÇOS DE ALOJAMENTO: -0,53%
  • Explica-se principalmente pela queda nos preços dos serviços de alojamento, Hotel (-17,55%).

As expectativas de inflação para 2025, segundo os analistas, situam-se em torno de 5,5%, de acordo com a pesquisa realizada pelo B.C.U. (5,3% para os mercados financeiros na última pesquisa, de maio/25) e para o próprio B.C.U. são de 4,5%.

Por sua vez, a inflação subjacente (exclui frutas, verduras e combustíveis) registrou uma variação mensal de 0,22%, acumulada no ano de 2,65% e nos últimos 12 meses de 5,77%.

Sobre a taxa de câmbio, o valor do dólar interbancário à vista em 30/05/2025 foi de 41,584; o que implica uma variação negativa de -0,87% no mês, -5,63% no ano e um aumento acumulado de 7,20% no ano móvel. Cabe mencionar que a autoridade monetária no mês não precisou intervir no mercado cambial para influenciar os valores registrados na moeda norte-americana, e também não agiu em relação à taxa de juros da política monetária (manteve-a em 9,25%), que é utilizada como instrumento para combater a inflação (neste caso, busca-se conduzi-la à meta de 4,5%).

Vale lembrar que o aumento registrado em setembro foi o maior mensal desde outubro de 2023, superado novamente em novembro e também em dezembro, acumulando nove aumentos mensais consecutivos. O dólar atingiu um valor máximo em cinco anos, o que foi revertido no primeiro mês de 2025, registrando uma queda de -2,14%, seguida de quedas de -1,25% em fevereiro, -1,08% em março, -0,42% em abril e -0,87% em maio, conforme já mencionamos.

Considerando os arbitrários internacionais, observou-se que o Euro teve no mês uma variação de 0,81% (fortalecendo-se novamente e levemente frente ao dólar pelo terceiro mês consecutivo, após cinco meses com desempenho oposto, mostrando também uma variação de 5,50% no ano móvel e de 9,96% no decorrer de 2025); o Peso Argentino apresentou uma variação de 0,81% no mês (um novo enfraquecimento frente ao dólar, neste caso leve, enquanto que no ano móvel o aumento atingiu 31,85%, e 14,56% no decorrer de 2025); enquanto o Real teve no mês uma variação de 0,28% (um leve enfraquecimento frente ao dólar, revertendo parcialmente o que ocorreu nos dois meses anteriores; enquanto que nos últimos 12 meses mostra um aumento de 8,22% e em 2025 uma queda de -8,11%). Em resumo, no mês de maio o dólar se fortaleceu frente às moedas regionais, enquanto se enfraqueceu frente à moeda europeia.

 

Em outro aspecto, foram divulgados diversos dados referentes à atividade econômica, dos quais comentamos os mais relevantes:

O resultado fiscal, nos doze meses encerrados em abril, do Governo Central – Banco de Previdência Social (GC-BPS) situou-se em -3,1% do PIB, o mesmo valor dos doze meses encerrados em março. A entrada de recursos no Fundo Fiduciário da Segurança Social (FSS), no âmbito do previsto na Lei Nº 19.590, já é considerada estrutural, por isso deixou de ser publicada separadamente a partir deste mês. No entanto, sua magnitude histórica foi de 0,1% do PIB. Após considerar outros componentes, como o resultado das empresas públicas, receitas e despesas do GC-BPS, o resultado do Setor Público Não Monetário e o resultado global do BCU, o resultado do Setor Público Global (SPG) foi de -3,7% do PIB, melhorando 0,2% do PIB em relação aos doze meses encerrados em março.

O mercado de trabalho em abril/25 mostrou estabilidade em relação ao mês anterior, apresentando uma taxa de desemprego de 8,00% (em março/25 era 8,00%; em fevereiro/25 era 7,9%; em janeiro/25 chegou a 8,1%; em dezembro/24 era 7,4%), mantendo-se em uma situação melhor do que a pré-pandemia.

O subemprego situou-se em 9,6% (uma piora em relação aos meses anteriores, visto que em março/25 era 9,1%, enquanto em janeiro/25 e fevereiro/25 era 9,00%; em dezembro/24 era 9,1%; em novembro era 9%, em outubro 8,8%, em setembro 9,5% e em agosto 9,4%) e a informalidade em 22,3% (manteve-se igual a março/25, quando melhorou em relação a fevereiro/25, que era 22,5%; em janeiro/25 era 21,3%; e em dezembro/24 era 21,2%, após melhora em relação a novembro, que se manteve em valor similar ao de outubro: 21,7%; em setembro era 21,9% e em agosto 21,4%), mostrando relativa estabilidade em ambos os casos.

A taxa de atividade em abril situou-se em 64,6% (semelhante aos meses anteriores, com pequenas oscilações para mais e para menos; neste caso, melhorou levemente em relação a março, quando se manteve igual a fevereiro em 64,5%, que por sua vez caiu 0,01% em relação a janeiro, que era igual a dezembro, sendo 0,1% superior a novembro, que por sua vez era 0,2% maior que outubro — que havia aumentado 0,4% em relação a setembro, que por sua vez aumentou 0,3% em relação a agosto; e também melhor em relação a abril/2019 — pré-pandemia — quando era 61,5%). A taxa de emprego ficou em 59,5% (melhorou em relação a março/25, quando foi 59,3%, e teve um leve recuo em relação a fevereiro/25, quando permaneceu estável em 59,4% em relação a janeiro/25; em dezembro era 59,8%, mesmo valor de novembro; em outubro era 59,6%; em setembro, 59,5%; enquanto em julho foi 58,8% e em agosto 59,1%). De qualquer forma, esses números são melhores na comparação interanual e também em relação a 2019.

O I.M.S. (Índice Médio de Salários) apresentou, em abril/25, uma variação interanual de 5,95% (em março era 5,83%; em fevereiro 5,81%; em janeiro/25 5,77%; em dezembro/24 6,39%; em novembro 6,47%; em outubro 6,75% e em setembro 6,95%), superior à inflação, o que indica um crescimento do salário real, embora ainda não tenha recuperado totalmente os níveis pré-pandemia. A variação mensal foi de 0,42%, implicando uma variação acumulada no ano de 4,61%; já considerando o ano móvel, essa melhora é de 5,95%, como mencionado anteriormente.

 

A D.G.I. publicou o relatório preliminar de arrecadação referente ao mês de abril/25, que apresenta o seguinte:

A arrecadação líquida (descontada a devolução de impostos) apresenta uma variação interanual, em termos reais, de -1,7%.

Por sua vez, a arrecadação bruta a preços correntes apresentou uma variação de 2,00% em abril. Ao descontar o efeito inflacionário, a variação interanual da arrecadação foi de -3,10%.

A arrecadação total bruta nos últimos doze meses apresenta variações interanuais positivas, exceto nas extremidades do período (maio/24 e abril/25). No acumulado dos últimos 12 meses, a variação interanual foi de 3,5%, enquanto no mês de abril de 2025, a variação real interanual foi de -3,1%. Por sua vez, a variação real do período de janeiro a abril de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, foi de 4,7%.

Relativo ao Comércio Exterior, a agência Uruguay XXI divulgou seu relatório correspondente ao mês de maio.

No referido relatório, com base em informações da União de Exportadores do Uruguai (U.E.U.), foi registrado um aumento de 1% nas exportações (incluindo Zonas Francas) em termos interanuais no mês de maio.

A esse respeito, segundo os relatórios de comércio exterior elaborados pela União de Exportadores do Uruguai e o instituto Uruguay XXI, as exportações de carne bovina, celulose e veículos foram determinantes para impulsionar as exportações no quinto mês de 2025. Em contrapartida, a menor demanda por soja, arroz e subprodutos cárnicos teve um impacto negativo no desempenho mensal.

No acumulado do ano de 2025, com a conclusão dos primeiros cinco meses, as exportações de bens — incluindo as zonas francas — registraram um incremento interanual de 4%.

O balanço dos primeiros cinco meses de 2025 foi positivo. A carne bovina, que no período teve um crescimento interanual de 35%, consolidou-se como o produto mais exportado. A celulose manteve-se em segundo lugar, com um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior. O top cinco foi completado por soja, concentrado de bebidas, produtos lácteos e arroz, embora nesses últimos casos tenha havido queda em termos interanuais. Destaca-se ainda o expressivo crescimento interanual do item veículos, com alta de 43%.

 

Os principais produtos exportados em maio de 2025 foram, nesta ordem, os seguintes:

As exportações de carne bovina alcançaram US$ 256 milhões em maio de 2025, com um crescimento interanual de 36% e mais de 36 mil toneladas embarcadas, consolidando-se como o principal produto exportado do mês. Os Estados Unidos mantiveram-se como o principal destino, com embarques de US$ 83 milhões e 11 mil toneladas — um aumento de 45% em relação a maio do ano anterior — e uma participação de 32% no total exportado. Em seguida vieram a União Europeia, com US$ 75 milhões e 7 mil toneladas (o dobro do exportado no ano anterior), e a China, com US$ 62 milhões e 13 mil toneladas, registrando um aumento de 23% em valor. Também se destacaram os embarques para o Reino Unido, Brasil, Suíça, Canadá, Israel e Japão.

Em segundo lugar, a celulose totalizou US$ 203 milhões em maio de 2025, com um aumento interanual de 10%. A China foi o principal destino, com compras de US$ 92 milhões. Em seguida, veio a União Europeia, com embarques no valor de US$ 78 milhões. Turquia e Estados Unidos atingiram US$ 10 milhões cada. Também foram registrados envios relevantes para a República da Coreia, Argentina e Indonésia.

A soja alcançou US$ 124 milhões em maio de 2025, representando uma queda interanual de 31% e uma diminuição no volume exportado de 422 mil para 319 mil toneladas. A China continuou sendo o principal destino, com compras de US$ 76 milhões e 197 mil toneladas, embora tenha havido uma forte contração em relação ao ano anterior. Também foram registrados envios para o Reino Unido, Argélia, Nigéria, Peru, Brasil e Estados Unidos, embora em valores significativamente menores. A queda geral também refletiu preços menores na colocação: em 2024, o preço médio por tonelada foi de US$ 4282, enquanto que em maio de 2025 o preço caiu para US$ 3890, uma queda de 9% em termos interanuais.

As exportações de concentrado de bebidas somaram US$ 70 milhões em maio de 2025, o que representou uma queda interanual de 10% e uma contração no volume exportado, de 4 mil para 3,3 mil toneladas. O México continuou liderando como principal destino, com embarques de US$ 14 milhões e 889 toneladas, seguido pela Guatemala, com US$ 12 milhões, e o Brasil, com US$ 9 milhões. Também foram registradas colocações relevantes para Honduras, Colômbia, Costa Rica, El Salvador e Jamaica. A redução geral se explicou por uma menor demanda do México e de vários mercados da América Central, parcialmente compensada por aumentos em alguns destinos do Caribe e da América do Sul.

Os produtos lácteos totalizaram US$ 66 milhões em maio de 2025, representando uma queda interanual de 10% e uma redução no volume exportado de 20 para 17 mil toneladas. O principal produto exportado foi o leite em pó integral, que gerou receitas de US$ 54 milhões e representou 82% do valor total do setor, embora tenha registrado queda tanto em valor quanto em volume. Em seguida vieram os queijos, com US$ 7 milhões, as manteigas, com US$ 3 milhões, e em menor escala o soro de leite e outros produtos lácteos. Argélia liderou os destinos, com compras de US$ 25 milhões, seguida pelo Brasil, com US$ 21 milhões. Também se destacaram colocações para Chile, Argentina, México e Panamá.

O arroz alcançou US$ 56 milhões em maio de 2025, representando uma queda interanual de 31% em valor e de 7% em volume, com 120 mil toneladas embarcadas. O México foi o principal destino, com compras de US$ 25 milhões e 68 mil toneladas, seguido pela União Europeia, com US$ 13 milhões. Também foram registrados envios para Brasil, Peru, Turquia, Reino Unido, Chile, Costa Rica e outros mercados de menor volume, como Israel, Panamá e Canadá. A diferença entre a variação em valor e em volume foi explicada por uma queda no preço médio por tonelada, que passou de aproximadamente US$ 636 em maio de 2024 para US$ 468 em 2025, representando uma redução de 26%.

Os embarques de veículos para o exterior geraram receitas de US$ 44 milhões, com um aumento interanual de 43%. O Brasil liderou como destino, com compras de US$ 29 milhões, equivalentes a 66% do total, seguido pela Argentina, com US$ 7 milhões, e pelo Paraguai e Chile, com valores menores. O crescimento foi impulsionado por uma maior colocação de unidades nos principais mercados regionais.

Os demais produtos registraram quedas. Os subprodutos de carne totalizaram US$ 42 milhões e 27 mil toneladas em maio de 2025, com uma queda interanual de 16% em valor e 5% em volume. O preço médio por tonelada reduziu-se de US$ 1.829 para US$ 1.573, o que explicou parte do declínio. A madeira e produtos de madeira alcançaram US$ 39 milhões e 199 mil toneladas, sem variações significativas em relação ao ano anterior. No caso do gado em pé, foram exportados US$ 29 milhões e 29 mil toneladas, representando uma queda de 11% em valor e 10% em volume, com uma leve diminuição no preço médio por tonelada.

Os principais destinos das exportações em abril foram, nesta ordem, China, União Europeia, Brasil, Estados Unidos e México.

A China foi o principal destino de exportação em maio de 2025, com vendas de US$ 271 milhões e uma queda interanual de 15%. A redução deveu-se principalmente à queda de 51% nas exportações de soja, parcialmente compensada por maiores embarques de celulose, carne bovina e subprodutos de carne. Os principais produtos foram celulose (US$ 92 milhões), soja (US$ 76 milhões) e carne bovina (US$ 62 milhões). Também se destacaram os subprodutos de carne (US$ 20 milhões), além de envios menores de peixes, pedras preciosas, produtos lácteos e lã.

A União Europeia posicionou-se como o segundo destino de exportação em maio de 2025, com vendas de US$ 206 milhões, representando um aumento interanual de 43%. A celulose liderou as vendas, com embarques de US$ 78 milhões, seguida pela carne bovina, com US$ 75 milhões, e a madeira, com US$ 12 milhões. Também se destacaram as exportações de arroz, margarina e óleos, subprodutos de carne, produtos farmacêuticos e frutas cítricas.

Em terceiro lugar destacou-se o Brasil, com um total de US$ 160 milhões e uma diminuição interanual de 18%. Os produtos mais exportados foram veículos, que somaram US$ 31 milhões, seguidos pelos produtos lácteos com US$ 21 milhões e os plásticos e suas manufaturas com US$ 18 milhões. Também foram registradas exportações significativas de arroz, cevada não processada, concentrado de bebidas e malte.

Os Estados Unidos ocuparam o quarto lugar entre os destinos de exportação em maio de 2025, com vendas que totalizaram US$ 129 milhões e um crescimento interanual de 25%. A carne bovina foi o principal produto exportado, com embarques de US$ 83 milhões, seguida pela celulose com US$ 10 milhões e frutas cítricas com US$ 7 milhões. Também se destacaram as vendas de aparelhos e instrumentos médicos, subprodutos de carne, mel e concentrado de bebidas.

O México foi o quinto destino de exportação em maio de 2025, com vendas de US$ 48 milhões, representando um aumento interanual de 35%. O arroz liderou as exportações, com embarques de US$ 25 milhões, seguido pelo concentrado de bebidas com US$ 14 milhões e madeira com US$ 2 milhões. Também foram registradas exportações de produtos lácteos, têxteis couro e produtos farmacêuticos.

Novamente, também é necessário mencionar a crescente relevância da exportação de serviços. Para ilustrar a importância desse aspecto, basta destacar que em 2024 os serviços representaram 30% do total das exportações do país.

Dentro deste capítulo encontramos exportações de serviços tradicionais, como transporte e serviços conexos, turismo (que inclui, entre outros, gastronomia, hotelaria, traslados etc.) e serviços não tradicionais, que poderíamos chamar de serviços globais, entre os quais destacam-se serviços profissionais e de consultoria em diversas áreas (informática, finanças, comunicações), propriedade intelectual, serviços pessoais, culturais e recreativos, técnicos, empresariais e outros.

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